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sexta-feira, 17 de junho de 2011

OFICINA 4 – UTILIZAÇÃO DAS TIC NA INTERNET - CESAD UFS

Olá, agora diante de um novo desafio.

Curos uma oficina que pode me trazer maiores informações sobre o uso das tecnologias, como já venho desenvolvendo algumas ações sobre essa temática, darei continuidade a elas nesse blog.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Imagem da minha infância


Aqui está a imagem que muito se fez presente em boa fase da minha infância: A boneca barbie em seu salão de beleza.

Nossa como eu desejei ter essa boneca, seus acessórios e tudo mais que levasse o nome dela.

Infelizmente, por motivos variados meus pais não puderam me presentear, assim tentava me satisfazer brincando as de minhas amigas, primas ...porém, sempre quando finalizava as doces tardes de brincadeira batia-me um vazio por não poder levá-la comigo e tê-la para pelo menos contemplar tamanha beleza quando estivesse lá imóvel, sem vida na estante de brinquedos do meu quarto.

Enfim, dessa forma passei boa parte de minha infância. Quando completei 13 anos consegui vencer meus pais pelo cansaço, mas ao ganhá-la senti que o encanto tinha se acabado, então a boneca e seu salão ficaram em minha estante como um troféu pela conquista de meu maior desejo.

Deise Santos do Nascimento

domingo, 13 de março de 2011

Essa foto é  da praça  de Propriá -Sergipe. É uma  imagem que representa toda recordação que tenho de minha infancia .Posso dizer que não tem outro lugar no mundo em que eu me sentiria tão bem como nesse lugar. A casa de minha familia foi uma das primeiras casas de Propriá. Vizinha da Prefeitura (prédio branco ) e de uma das casas mais fantásticas em termos de arquitetura (casarão da esquina da rua da Palma). Ali vivi a melhor infância de uma criança . Muita saudade das  brincadeiras nos porões e na praça. TE AMO PROPRIÁ.
Nivea Leite



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A importância do planejamento para a produção de conteúdos para EaD

Na EAD não se tem a relação permanente face a face entre professores e alunos, que supostamente indicaria maior facilidade de comunicação bidirecional ou multidirecional. Porém, a educação presencial não garante esse tipo de comunicação. Observa-se, por exemplo que, na educação tradicional, a comunicação segue um modelo unidirecional e autoritário. Somente uma educação baseada no diálogo garantiria a troca entre professor/alunos, alunos/alunos.

Assim, pode-se dizer que o processo de comunicação é definido muito mais pela abordagem pedagógica que pelos supostos limites originados pela distância. Segundo Moore (1996), por intermédio das mídias utilizadas, sejam elas material impresso, rádio, televisão, redes de computadores entre outras, é possível conduzir uma comunicação dinâmica entre professores e aprendizes. Tudo dependerá portanto da clareza pedagógica e consequentemente do cuidado no planejamento e elaboração de estratégias que garantam esta comunicação.

Laaser (1997), por exemplo, ao discutir a aprendizagem ativa, enfatiza a importância do planejamento em seus mínimos detalhes na elaboração de todo material didático para garantir o diálogo.

“...os elaboradores devem escrever de modo a estarem, continuamente, conversando com o aluno, em um diálogo amigável e encorajador. Esse diálogo deve incluir aconselhamento a respeito do que fazer e de como fazer, ou seja, deve servir de encorajamento para os alunos, reforço e incentivo”. (p.76)

Os modelos desenvolvidos com a utilização de mídias integradas são, portanto, um avanço, pois incorporam múltiplas possibilidades de representações, incorporando o conteúdo com a promoção efetiva do diálogo entre todos os participantes. Essa integração facilita o rompimento com a unidirecionalidade da comunicação tradicional.

Possibilitar, pois, um ambiente de interação e colaboração, no qual o respeito por cada um seja a abertura para o diálogo permanente no processo de construção do conhecimento é, certamente, um desafio a ser enfrentado na tentativa de fazer da EAD um canal aberto que leve o aprendiz a interagir, definindo e redefinindo junto ao professor e demais aprendizes o processo educacional.

Enfim, o entendimento de que sem diálogo não podemos falar de interação, colaboração e de relações cooperativas, deve estar claro e internalizado por todos os envolvidos em práticas educacionais: coordenadores, planejadores, executores, tutores, monitores, professores, alunos; tanto na modalidade a distância, quanto na presencial.

Mediação e Mediatização em EaD


A mudança do paradigma da educação para uma sociedade aprendente trouxe em seu bojo a criação do sujeito tecnológico ou midiático. Essa mudança altera a relação entre professor e aluno para uma relação muito mais interativa. O conhecimento foi bastante democratizado, mas ainda há que se discutir a questão do acesso às novas tecnologias, que são essenciais nesse novo modelo, mas que ainda é bastante restrito. Nesse novo paradigma, o professor passa a ter um papel muito mais de mediador do conhecimento que de detentor do conhecimento.

Em EaD, essas mudanças são mais patentes. Muda a mediação, que é a ação do professor no processo de ensino-aprendizagem e, também, a mediatização, que é a utilização das tecnologias para a transmissão de conteúdos.

Nesse momento, é importante que se discuta a competência do professor para mediar/mediatizar o ensino-aprendizagem e, também, a competência do aluno para a autonomia requerida para o aprender nessa modalidade.

A comunicação entre professor e aluno pode ser efetivada por mídias diversas: TV, vídeo, computador ou material impresso. Mas todas elas exigem planejamento e execução com o objetivo de transformar conteúdos em unidades de sentido para o aluno. E para que isso se concretize é necessário saber ler, saber escrever. É preciso ter consciência de que o sentido do texto não está no próprio texto, mas na cabeça de quem escreve ou lê o texto.

Para a comunicação acontecer de forma dinâmica e cíclica, é necessário que o emissor seja também receptor e que o receptor seja emissor. Esse é o ideal a ser atingido em um modelo em que os atores do processo ensino-aprendizagem constroem juntos, na alternância de papéis, o conhecimento. É a comunicação não hierarquizada entre os sujeitos da aprendizagem (modelo complexo de comunicação) na qual se baseiam as comunidades colaborativas de aprendizagem.

Ao se comunicar com o aluno durante o processo ensino-aprendizagem, o professor tem uma intenção, que é levar o aluno a produzir um determinado conhecimento. E para que isso ocorra, é importante que não haja problemas de comunicação, que o código utilizado pelo professor seja compreendido pelo aluno. Daí a o cuidado ao se elaborar o material para EaD.

A escolha do processo de comunicação deve levar em conta a percepção que o aluno tem do conteúdo a ser trabalhado, a expectativa dele em relação à disciplina ou ao curso e, também, o seu envolvimento com a matéria, porque a motivação para aprender vem da forma como a comunicação ocorre dentro do curso.